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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Por uma outra comunicação social

Cimeira do Movimento de Países Não Alinhados de 2016

«Sobre o último ponto da declaração, o presidente Nicolás Maduro disse, em declarações exclusivas à Prensa Latina, que os membros do MPNA sentem a profunda necessidade de estratégias de comunicação e de informação que estejam arreigadas nos processos históricos e culturais dos povos, ou seja, de abrir janelas sobre a realidade dos 120 países-membros, as suas lutas e objetivos comuns.
Neste ponto, os países mostram-se bastante preocupados com a utilização da comunicação social como instrumentos de propaganda hostil contra os países em desenvolvimento, com o propósito de derrubar os seus governos, e ressaltaram a importância de criar meios de comunicação alternativos, livres, plurais e responsáveis.
Maduro considera que isto é fundamental para fazer frente às campanhas mediáticas crescentes, que mentem sobre a realidade da Venezuela e de outros países do Sul. A este título, recordou a invasão de um país do Médio Oriente – o Iraque, em 2003 –, assente numa enxurrada de mentiras propagadas pela comunicação social dominante, grandes transnacionais da comunicação que justificaram a invasão com pretextos que ninguém pôde demonstrar.»

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