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sábado, 12 de novembro de 2016

A discriminação mediática



A discriminação mediática que visa o PCP não passa só pelo silenciamento e pelos tempos e espaços desiguais que são dedicados à acção política do Partido. A forma como as estações de televisão ignoraram os temas centrais tratados pelo PCP nos últimos meses é demonstrativa.
Na verdade, apenas por três vezes desde a Festa do Avante! as televisões levaram à emissão peças com declarações sobre as iniciativas realizadas: na visita à zonas afectadas pelos incêndios na Madeira, a 9 de Setembro; na sessão sobre a gratuitidade dos manuais escolares, a 13 de Setembro; e na declaração sobre o resultado das eleições nos Açores, a 16 de Outubro. Façamos uma retrospectiva.
Em Setembro foram oito iniciativas. Visita às Festas das Vindimas: para as televisões, não aconteceu; visita às Festas da Moita: mortes nos Comandos, candidatura de Cristas a Lisboa e sanções a Portugal; conferência de imprensa do Comité Central: imposto sobre património e sigilo bancário; duas iniciativas da campanha da CDU nos Açores: continuidade do governo e Orçamento do Estado; acção sobre passe social: para as televisões, não aconteceu; comício em Tires: veto presidencial sobre sigilo bancário.
Na primeira metade de Outubro foram cinco iniciativas. Comício na Marinha Grande: declaração de rendimentos dos administradores da Caixa; reunião de quadros sobre o Congresso: um ano das eleições legislativas; comício em Almada, no dia da reposição do feriado do 5 de Outubro: um ano da solução política; debate sobre a Segurança Social: para as televisões, não aconteceu; jantar de campanha da CDU nos Açores: continuidade da reposição de direitos e rendimentos.
Na segunda metade de Outubro, depois da apresentação do Orçamento do Estado (OE), foram oito iniciativas. Comício em Bragança: OE para 2017; comício em Vila Real: para as televisões, não aconteceu; visita ao Centro de Saúde da Baixa da Banheira: aumento extraordinário de pensões; inauguração do novo Centro de Trabalho de Braga: aplicação de condição de recursos às pensões; visita a biblioteca em Sacavém: salário dos administradores da Caixa; sessão «O PCP e a situação nacional»: salários dos administradores da Caixa e declarações do ministro das Finanças alemão; visita ao Bairro da Bela Vista: salários dos administradores da Caixa, renegociação da dívida e licenciaturas falsas no Governo; conferência de imprensa do Comité Central: OE para 2017.
Durante o mês de Outubro, toda a iniciativa política do PCP viu-se reduzida às questões da Caixa Geral de Depósitos e à apreciação do Orçamento do Estado para 2017 pelas televisões. Um espelho muito distorcido da real actividade partidária, mesmo que reduzida à intervenção pública do Secretário-geral. Esta distorção é particularmente escandalosa num mês em que se realizaram eleições regionais nos Açores. Em três iniciativas realizadas na região, em nenhuma passaram referências à candidatura da CDU, ao seu projecto e objectivos, ao contrário do que fizeram com outras candidaturas.
A discriminação mediática que visa o PCP não passa só pelo silenciamento e pelos tempos e espaços desiguais que são dedicados à acção política do Partido. A forma como as estações de televisão ignoraram os temas centrais tratados pelo PCP nos últimos meses é demonstrativa.
Na verdade, apenas por três vezes desde a Festa do Avante! as televisões levaram à emissão peças com declarações sobre as iniciativas realizadas: na visita à zonas afectadas pelos incêndios na Madeira, a 9 de Setembro; na sessão sobre a gratuitidade dos manuais escolares, a 13 de Setembro; e na declaração sobre o resultado das eleições nos Açores, a 16 de Outubro. Façamos uma retrospectiva.
Em Setembro foram oito iniciativas. Visita às Festas das Vindimas: para as televisões, não aconteceu; visita às Festas da Moita: mortes nos Comandos, candidatura de Cristas a Lisboa e sanções a Portugal; conferência de imprensa do Comité Central: imposto sobre património e sigilo bancário; duas iniciativas da campanha da CDU nos Açores: continuidade do governo e Orçamento do Estado; acção sobre passe social: para as televisões, não aconteceu; comício em Tires: veto presidencial sobre sigilo bancário.
Na primeira metade de Outubro foram cinco iniciativas. Comício na Marinha Grande: declaração de rendimentos dos administradores da Caixa; reunião de quadros sobre o Congresso: um ano das eleições legislativas; comício em Almada, no dia da reposição do feriado do 5 de Outubro: um ano da solução política; debate sobre a Segurança Social: para as televisões, não aconteceu; jantar de campanha da CDU nos Açores: continuidade da reposição de direitos e rendimentos.
Na segunda metade de Outubro, depois da apresentação do Orçamento do Estado (OE), foram oito iniciativas. Comício em Bragança: OE para 2017; comício em Vila Real: para as televisões, não aconteceu; visita ao Centro de Saúde da Baixa da Banheira: aumento extraordinário de pensões; inauguração do novo Centro de Trabalho de Braga: aplicação de condição de recursos às pensões; visita a biblioteca em Sacavém: salário dos administradores da Caixa; sessão «O PCP e a situação nacional»: salários dos administradores da Caixa e declarações do ministro das Finanças alemão; visita ao Bairro da Bela Vista: salários dos administradores da Caixa, renegociação da dívida e licenciaturas falsas no Governo; conferência de imprensa do Comité Central: OE para 2017.
Durante o mês de Outubro, toda a iniciativa política do PCP viu-se reduzida às questões da Caixa Geral de Depósitos e à apreciação do Orçamento do Estado para 2017 pelas televisões. Um espelho muito distorcido da real actividade partidária, mesmo que reduzida à intervenção pública do Secretário-geral. Esta distorção é particularmente escandalosa num mês em que se realizaram eleições regionais nos Açores. Em três iniciativas realizadas na região, em nenhuma passaram referências à candidatura da CDU, ao seu projecto e objectivos, ao contrário do que fizeram com outras candidaturas.

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